Adelaide Palmela - Natal todos os dias
Natal todos os dias
Não me levem a mal
Por eu dizer que o Natal
È quando o homem quiser
Só que por várias razões
Ele nunca quer
Ou por ganância
Ou por pura maldade
Para o pobre não à tolerância
Nem tão pouco caridade
Há quem se julgue muito nobre
E nem olhe sequer para o pobre
É uma maneira original
De eles passarem o Natal
Até à quem pense
Que é muito natural
Haver sempre diferença
Quer seja ou não natal
Adelaide Palmela